quinta-feira, 23 de abril de 2015

Trilha no Trilho


Será um evento gratuito que será realizado pelo Museu histórico de Sergipe em parceria com governo do Estado com saída do Museu histórico percorrendo o trilho ferroviário ate chegar no 1° Cristo redentor do pais monumento histórico.
A intenção do Museu invetivar atividades físicas para jovens da cidade e prover lazer para incentivar os jovens a ter uma vida saudável, esperado um publico 200 pessoas entres os grupos de Desbravadores, escolas, academias e a população em geral.
É importante para Cidade de São Cristóvão ter eventos que possa trazer lazer e incentiva atividades física para afasta os jovens do mundo das drogas 

Mostra de Chorinho

O evento será gratuito, uma mostra de chorinho com artistas locais em comemoração ao dia nacional do chorinho hoje dia 23.04 toda apresentação ira acontecer no Museu Histórico de Sergipe que fica situado na Praça da São Francisco em São Cristóvão Sergipe.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

15 de Abril Dia Mundial

Hoje é comemorado o Dia Muldial do Desenhista. A data foi escolhida como homenagem ao grande pintor Leonardo da Vinci que nasceu na Itália, no dia 15 de abril de 1452.
O Museu Histórico de Sergipe Homenageia a todos os artista de Sergipe.

segunda-feira, 16 de março de 2015

MUSEU HISTÓRICO DE SERGIPE: 55 ANOS, 3 FUNÇÕES

MHS completou 55 anos. Foto: Gladston Barroso

Na última terça, (10/3), o novo diretor do Museu Histórico de Sergipe, Sérgio Lacerda, assumiu as funções na importante instituição. O historiador Thiago Fragata deixa um legado importante da sua gestão (2009/2010), incluindo prêmios nacionais e o reconhecimento da sociedade. Ele disse que só tem o que agradecer a oportunidade que teve de por a prova sua competência, lembrou o saudoso Governador Marcelo Deda. Thiago Fragata agradeceu também aos parceiros, a sua valorosa equipe que desejou realizações e sucesso ao novo diretor. Disse que seu último artigo no Jornal da Cidade (sábado, 7/03) acerca do aniversário do MHS destaca alguns aspectos da sua gestão. (Confira abaixo!) 



MUSEU HISTÓRICO DE SERGIPE: 55 ANOS,  3 FUNÇÕES

Na última quinta (5/3), o Museu Histórico de Sergipe, unidade da Secretaria de Estado da Cultura, completou 55 anos. Ele desenvolve 3 funções que merecem a atenção dos fazedores de cultura, educação e turismo. O primeiro museu público - leia-se criado pelo Governo do Estado -, tinha uma função educativa inerente, destacada na sua lei de criação (Lei N. 988, de 21 de setembro de 1960) e na cartilha distribuída aos convidados na noite de inauguração, dia 5 de março de 1960.

Função Educativa - Vejamos o que diz o parágrafo de introdução deste documento: “nos dias atuais, assumem os Museus uma posição relevante em todos os países. Justamente são as nações mais industrializadas, que maior importância lhes atribuem. Não tem os museus uma função estática, mas essencialmente dinâmica. Cabe-lhes não apenas preservar o patrimônio histórico e artístico de um povo, mas principalmente uma missão educativa (…) foi esta compreensão que norteou o governo Luis Garcia a criar o Museu de Sergipe”.

Recitais e musicais, exposições temporárias, lançamentos de livros e selos, rodas de leituras e oficinas diversas, palestras, enfim, uma variedade de ações educativas foi ofertada ao público misto que freqüentou a instituição cinqüentenária. Com isso, é pertinente corrigir os que consideram Educação Patrimonial como atividade datada, formalizada com a publicação do Guia Básico de Educação Patrimonial, 1999, a partir das experiências educativas de Maria de Lourdes Parreiras Horta e Evelina Grunberg no Museu Imperial, de Petrópolis.

O fluxo de estudantes do ensino médio e superior, da rede pública e particular, supera o fluxo de turistas no Museu Histórico de Sergipe em qualquer década ou ano pesquisado. Diante disso, questionamos: por que razão o senso comum insiste em pensar museu como exclusividade de turistas? E se assim fosse, não é o museu uma instituição também educativa?

O Museu Histórico de Sergipe conquistou, no ano de 2013, o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, reconhecimento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional às instituições brasileiras que realizam ações de preservação. Na categoria Responsabilidade Social o objeto de sua inscrição foi o “Programa Educativo 2010-2012” que destacou as ações educativas que contribuíram para o reconhecimento da Praça São Francisco enquanto Patrimônio da Humanidade junto a UNESCO. 

Função Turística - São Cristóvão não é um pólo de turismo embora suas potencialidades, especialmente a vinculada ao patrimônio cultural, reuna condições do vir-a-ser. O esforço do Governo Estadual e Federal, de alguns senadores e deputados, para transformar o sobrado do antigo palácio provincial em Museu Histórico de Sergipe (o primeiro nome era Museu de Cultura Popular de Sergipe) aconteceu justamente num momento em que cidade declinava do seu potencial fabril. As duas fábricas de tecidos  iniciaram um processo de falência irreversível na década de 1960, por sua vez a criação do museu endossava a alvissareira “industria sem chaminé” incentivada pelo Regime Militar, inclusive.

A portentosa arquitetura neoclássica, cunhada pelo brasão do império, além do seu acervo rico e diversificado moldaram um forte atrativo turístico na antiga Capital. As estatísticas confirmam um aumento no fluxo de turistas estrangeiros desde a chancela de Patrimônio da Humanidade, de 2010, porém desde 2012 caiu a quantidade de turistas no centro histórico e, também, no Museu Histórico de Sergipe. A não realização dos eventos culturais da cidade (Festival de Arte, Carnaval, São João, etc), nos últimos anos, figura dentre as causas deste cenário desanimador.

Na contramão disso, o Museu Histórico de Sergipe visando incrementar o atendimento ao turista estrangeiro tem em seu quadro de funcionários um intérprete desde 2010. Pela excelência no atendimento a estrangeiros é que a instituição recebeu o selo da TripAdivisor, empresa que pesquisa o índice de satisfação do público visitante das muitas instituições museais do mundo.

Função Social - Toda e qualquer instituição deve funcionar a partir do seu território, da sua comunidade, da sua vizinhança. Calcada numa compreensão da museologia social é que algumas iniciativas, ações educativas, envolveram o público sancristovense. Para não pensar exemplos recentes, o projeto Dengos e Doçuras de São Cristóvão realizou a feira gastronômica e exposição temporária das doceiras e quituteiras da cidade; foi em novembro de 1993, na gestão de Ana Maria da Fonseca Medina. Em 2010, o Círculo dos Ogãs, hoje realizado pela Ong Sociedade para o Avanço Humano e Desenvolvimento Ecosófico (SAHUDE), acolheu nas dependência do museu o povo de 17 terreiros de candomblé para um seminário que discutiu políticas afirmativas e cidadania, além do ato ecumênico. O evento que recebeu o prêmio Abdias Nascimento, em 2013, foi idealizado por Thiago Fragata, diretor do Museu Histórico de Sergipe. O tema da quinta edição (2014) foi “Mulheres Negras”.

Na cidade que teve o pior IDEB (Índice de Desenvolvimento de Educação Básica) de Sergipe em 2012, o corpo docente que integra a Rede Municipal de Educação foi penalizada com corte salarial de 50% há dois anos, e isso reflete diretamente e de forma negativa no rendimento escolar. Diante da triste realidade é que o Museu Histórico de Sergipe promove rodas de leituras temáticas desde 2011, essas ações educativas têm como público os alunos das escolas da região. O projeto objetiva formar leitores, divulgar literatura e autores, fomentar a prática da leitura compartilhada. 

Consideração final - O Museu Histórico de Sergipe é uma instituição que tem um perfil definido nos seus documentos fundadores e sua expografia se acha calcada no acervo. A ocorrência de arrombamento e roubo de suas obras de arte (3 punhais e 3 armas de fogo), na madrugada dos dias 26 de dezembro de 2014 e 26 de janeiro do ano corrente, além dos equipamentos que serviam as importantes ações educativas, revelam sua fragilidade no quesito segurança. O Governo do Estado promete providências, através da Secretaria de Estado da Cultura, e esse é o melhor presente para quem preserva o nosso passado e contribui na promoção da cultura, educação e turismo.


*Thiago Fragata é poeta e historiador, Ex-diretor do Museu Histórico de Sergipe (MHS/SECULT), especialista em História Cultural pela UFS, membro do Instituto Histórico de Geográfico de Sergipe (IHGSE), do Grupo de Pesquisa Sergipe Oitocentista (SEO/Cnpq) e do Grupo de Pesquisa Culturas, Identidades e Religiosidades (GPCIR/Cnpq).

NOTAS DE PESQUISA
1 - Museu de Sergipe. Aracaju, 1960. Acervo do Museu Histórico de Sergipe.
2 - HORTA, Maria de Lourdes Parreiras, GRUNBERG, Evelina, MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia Básico de Educação Patrimonial. Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Museu Imperial, 1999.

3 - LEI N. 988, de 21 de setembro de 1960. Diário Oficial do Estado de Sergipe. Aracaju, ano XLI, N. 14.054, 24 de setembro de 1960, p. 1. 

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

MAPA DO ARTESANATO EM SÃO CRISTÓVÃO II: NIVALDO OLIVEIRA



Nivaldo Oliveira e seu universo artístico

Thiago Fragata
Ele chegou em São Cristóvão para trabalhar na restauração da Igreja Nossa Senhora do Carmo terminando esta trabalhou na Matriz, dedicada a Nossa Senhora da Vitória, a padroeira da cidade. Era 2009. Extasiado de tanta arte, arte em toda parte do centro histórico, foi ficando. Hoje o patrimônio cultural do lugar é o tema predominante em sua produção. Nivaldo Oliveira é o seu nome, nascido em Salvador, Bahia, no dia 26 de dezembro de 1968, detém o segredo das tintas e dos formões. Seu talento brotou num Curso de formação de mão-obra para restaurações ofertado pela Universidade Federal da Bahia Faculdade de Arquitetura em 29/09/1992 a 18/12/1992.

LEMBRANCINHAS DE SÃO CRISTÓVÃO
Como artista plástico participou de coletivas diversas, dividindo salões com Caribé e Nelsino Pastor, dentre outros expoentes. Artista plástico, restaurador, escultor, desenhista, xilogravurista, decorador... decorador porque suas coleções e inovações embeleza lojas de antiquários e requintados ambientes traçados pela expertise da moderna arquitetura ou designers.
Arte para decoração é uma outra especialidade do artista

"ORGULHO É TER UM NIVALDO OLIVEIRA NA SALA"
Mas você turista que visita São Cristóvão e tem casa montada, sergipano que flana pelas ruas centenárias da ex-capital, conheça o atelier do artista e compre uma lembrancinha. Pode ser um imã de geladeira com a gravura da Praça São Francisco ou do cangaceiro Lampião, custa apenas R$ 3,00 o souvenir! mas no espelho de talha dourada você investe R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais), a Nossa Senhora da Conceição custa R$ 2.800,00 (Dois mil e oitocentos reais). Achou caro? Imagine quanto valerá a obra daqui há um ano, cinco, dez... Tenha certeza que o tempo só aumentará o valor e elevará o confirmará Nivaldo Oliveira no seleto grupo dos gênios de uma arte sem igual produzida no país. Refiro-me as xilogravuras e a arte sacra, em especial. Lamentar é para quem desconhece a arte do magnifíco artista, inveja é para quem não pronuncia “tenho um Nivaldo Oliveira na minha sala”. 
Artista faz santos por encomenda
XILOGRAVURA EM DESTAQUE
O atelier de Nivaldo Oliveira fica na Praça do Carmo, na sede da ACIJOBA (Ação e Cidadania João Bebe-Água), instituição que acolhe a arte e seus expoentes, realiza cursos diversos e desenvolve um importante trabalho na comunidade. Além de Nivaldo Oliveira que atende pessoalmente os visitantes, é possível encontrar a arte de Gladston Barroso, Vesta Viana e Marcio Passos. Na mesma bancada que manuseia a prensa das muitas xilogravuras, um cristo crucificada dormita há meses ganhando forma nas batidas diárias da goiva. Suas xilogravuras, de todo tamanho – começou a primeira série colorida - já despertam a atenção dos cordelistas e estudiosos da arte de J. Borges e Eneas Tavares.
Arte de Marcio Passos na ACIJOBA
Arte de Gladston Barroso na ACIJOBA

No ano de 2013, a coleção de xilogravuras que o artista produziu para exposição “Cangaço: por dentro do enborná e na ponta do punhá”, do Museu Histórico de Sergipe despertou o interesse da editora Oxford que comprou os direitos de alguns trabalhos de sua lavra para marcar livros didáticos. O historiador Thiago Fragata lançará “São Cristóvão poética e xilogravada”, que será ilustrado por Nivaldo Oliveira.
Cristo crucificado ganha forma na bancada de Nivaldo
xilogravura ilustrará livro de poesias

COMO CHEGAR?

ATELIER DE NIVALDO OLIVEIRA (ACIJOBA)
Praça do Carmo, N. 35
Nivaldo Oliveira (79) 8824-2819


ACIJOBA acolheu a arte de Nivaldo Oliveira
A próxima postagem será sobre AS BONEQUEIRAS DE SÃO CRISTÓVÃO. Aguardem!

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

MHS LANÇA EXPOSIÇÃO “OBSERVATÓRIO DA PRAÇA SÃO FRANCISCO”


Artistas em ação no Museu Histórico de Sergipe

Observatório da Praça São Francisco é o título da obra que os artistas Rafael Estranho e Gladston Barroso pintaram na Sala de Exposições Temporárias do Museu Histórico de Sergipe especialmente para compor a primeira exposição do ano. Observatório da Praça é justamente o nome da mostra que reúne painéis explicativos, fotos, banners, documentos, CD- Rom e troféus, no intento de contar ao visitante como se deu a mobilização e o protagonismo dos agentes culturais na campanha da Praça São Francisco a Patrimônio da Humanidade entre os anos de 2006 e 2010.

A exposição lançada na terça (20/1) é uma demanda diária pois a Praça São Francisco é uma obra de arte que invade e compõe o Museu Histórico de Sergipe. Dentre os itens expostos, destacam-se o diploma original assinado pela Diretora Geral da UNESCO Irina Bukova, em 2011, atestando o valor universal de Patrimônio Mundial da Praça São Francisco; também o Prêmio Rodrigo Melo Franco (IPHAN) concedido ao Museu Histórico de Sergipe no ano de 2013 em razão do Seu “Programa Educativo” que contribuiu significativamente na mobilização e divulgação do bem cultural sergipano.

MHS recebeu Premio Rodrigo Melo Franco de Andrade (IPHAN) 2013

A exposição temporária é uma atividade regular de cunho artístico/educativo que estimula o retorno do público a instituição. “Temos que acabar com o senso comum de quem acha que museu é um lugar que se visita apenas uma vez na vida. Devemos esclarecer que a expografia de qualquer museu permite muitas leituras e discussões. De qualquer forma, criamos a Sala de Exposições Temporárias em 2011 visando reforçar o convite para que retornem ao museu”, explica Thiago Fragata, diretor do MHS.

Nos últimos 3 anos o Museu Histórico de Sergipe, unidade da Secretaria de Estado da Cultura recebeu 18 exposições temporárias, uma média de 6 exposição/ano. Confira
   
2012
Taiê. Fotos: Alejandro Zambrana - 3 de fevereiro a 3 de março.
Brasil e a transformação da paisagem. Fotos: José Caldas - 3 de março a 1 de abril.
Cédulas, moedas e selos brasileiros: Memória e História na palma da mão. Curador: Carlos Brás - 5 de junho a 19 de agosto.
Coleção e colecionadores. Curador: Carlos Brás - 26 de junho a 8 de julho.
Cangaço: na ponta do punhá e por dentro do enborná. Curador: Carlos Brás Xilogravuras: Nivaldo Oliveira. - 22 de agosto a 22 de setembro.
Orixás, voduns, inkices do candomblé sergipano. Fotos e curadoria: Janaina Couvo - 20 de novembro a 20 de janeiro.

2013
Exposição João Bebe-Água: as duas faces do sujeito - lançada no dia 15 de março. Pesquisa, produção e realização do MHS.
Um museu, uma coleção - lançado no dia 11 de maio, dentro da programação XI Semana Nacional de Museus (IBRAM). Exposição tematiza a coleção Jenner Augusto do MHS. Curadoria Sayonara Viana.
Água: meio ambiente por inteiro - lançada no dia 21 de junho. Exposição fotográfica de Danielle Pereira. Apoio MHS.
Folguedos de Sergipe: conhecer, valorizar, preservar - lançada no dia 7 de agosto. Exposição fotográfica de Lucio Telles. Curadoria: Carlos Braz. Apoio MHS.
Sob um céu azul um mundo caótico e injusto - lançada no dia 25 de setembro, reuniu obras do artista plástico Nelsino Pastor. Integrou a programação da VII Primavera dos Museus (IBRAM).
Diversidade Cultural – lançada no dia 20 de novembro. Exposição de trabalhos dos alunos do Colégio Deputado Elísio Carmelo. Apoio do MHS.

2014
Ofenísia Freire: 100 anos - lançada no Museu Histórico de Sergipe no dia 5 de fevereiro, cumprindo itinerância.
Sonhos de João Bebe-Água - lançada no dia 17 de março. Realização MHS.
O Museu de Cultura Popular de São Cristóvão: como sonhava José Augusto Garcez - lançada no dia 16 de maio, como parte da programção da XII Semana Nacional de Museus (IBRAM). Realização MHS.
O Futebol em São Cristóvão - lançada no dia 9 de julho. Realização do Rotary Club São Cristóvão com apoio do MHS.
Narrativas Imagéticas – lançada no dia 23 de setembro a 30 de outubro. Exposição fotográfica de Nairson Moura tematizando os trabalhos de Antônio Cruz.
Mulheres Negras – lançada no dia 18 de novembro. Exposição Coletiva dentro da programação do V Círculo dos Ogãs, realizado pela Ong Sahude.